E Se Os Deuses Forem Surdos?

20 May 2019 01:34
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<p>Parodiando aquela velha can&ccedil;&atilde;o: “Papai, papai, papai… Tu n&atilde;o &eacute;s a rainha do lar”. E nem ao menos &eacute;s mais o rei. Ainda bem que a lei de imediato &eacute; outra. Todos juntos se ajudando lavando trapos pratos rachando contas que essa exist&ecirc;ncia n&atilde;o t&aacute; sopa. E vamo que vamo levando na flauta ou na dura labuta de bacana. No love na rima no respeito e na poesia.</p>

<p>Sarau, Luau e o Escambau cantando pela &aacute;rea com tudo em cima. Vivendo convivendo planejando bossa. Louvando a divers&atilde;o e a diversidade pela feliz-cidade nossa. Sem mesmice ou aliena&ccedil;&atilde;o, sem fut nem sequer Faust&atilde;o, no doming&atilde;o de paiz&atilde;o de perfil facultativo, que ao inv&eacute;s de meias, ganha livros. Ser pai foi das mais perfeitas coisas que me aconteceram na exist&ecirc;ncia (nas imagens pequenas, estou com minha filha Carolina).</p>

<p>Me obrigou a emendar diversos dos meus defeitos (ao menos, disfar&ccedil;&aacute;-los, pra n&atilde;o dar mau exemplo) e a apagar meu ego&iacute;smo (ao menos tentar diminu&iacute;-lo, com o intuito de atravessar algum altru&iacute;smo). Sobre o assunto (pais/paternidade), publico meu poema ‘Hereditariedade’, texto que escrevi em uma madrugada de segunda-feira, voltando pra resid&ecirc;ncia, depois de ter trabalhado num certo Dia dos Pais (desse, estarei de plant&atilde;o, outra vez). Havia uma elegante superlua no c&eacute;u e eu atravessava a av. Marginal pensando em meu pai, Jos&eacute; Luiz Afonso.</p>

<p>E bem como &eacute; dedicado &agrave;s gurias que aparecem na imagem: a Tata, o Zeco, o Luizinho e o Paulinho, queridos irm&atilde;os que eu tal adoro (eu sou aquele chor&atilde;o no colo da Tata). N&atilde;o creio em vidas passadas. Desconfio at&eacute; das atuais. Meu pai, Seu Z&eacute; Luiz, j&aacute; n&atilde;o existe. Era meio desolado, repleto de defeitos, no entanto digno. Anda comigo por a&iacute;, no meu jeito c&eacute;tico de observar, em meu v&iacute;cio de beber… e de desejar fornicar. “S&oacute; o sexo salva!</p>

<p>”, diria. (O corpo, por moment&acirc;neo instante. A alma pressente a despedida. Ainda h&aacute; pouco, era Dia dos Pais. J&aacute; &eacute; madrugada de segunda. A noite &eacute; de primeira. H&aacute; uma graciosa superlua no c&eacute;u. N&atilde;o faz frio, Reforma De R$ cem Mi Do Museu Do Ipiranga Recebeu S&oacute; R$ 5,oitenta e sete Mi de um certo calor que me inspirava &agrave; be&ccedil;a.</p>

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<p>N&atilde;o pronuncio o nome dela. Digito: “D&oacute;i vasto no meu &iacute;ntimo”. Minha poesia n&atilde;o &eacute; sup&eacute;rflua. Visto uma camisa clara, cor da pele, dizem, pelo motivo de n&atilde;o sou preto, nem sequer vermelho ou amarelo. Sou poeta, involuntariamente, desde garoto. &Eacute; o meu del&iacute;rio. Uso barba, grisalha, o que me envelhece. Todavia n&atilde;o ligo. Desenho p&aacute;ginas, &eacute; o meu of&iacute;cio. Desempenho a contento, por&eacute;m, como todos, serei substitu&iacute;do a qualquer instante. &Eacute; a lei, eu imagino.</p>

<p>Marcho c&eacute;lere rumo ao desemprego. Escrevo rapidamente. Interessante digita&ccedil;&atilde;o n&atilde;o &eacute; literatura. Descrevo bem as imagens, o que tampouco &eacute; pintura. Anos 1970 Permanecem Como Uma Fonte Forte No Design De Interiores , vou dormir no momento em que amanhece. Atravesso diariamente a Marginal. N&atilde;o deixo de ser um. Estou quase fazendo jus ao nome do ambiente. N&atilde;o entendo quem foi dr. Arnaldo, por&eacute;m em sua rua a todo o momento penso no sentido da express&atilde;o ‘legado’.</p>

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<li>Pra n&atilde;o perder a pontinha da fita adesiva, use um clipe para demarc&aacute;-la</li>

<li>Quitinete de 36 m&sup2; no edif&iacute;cio Copan cheia de sentimentos</li>

<li>Ah, entende, Khor acabou caindo no com&eacute;rcio; a exist&ecirc;ncia dos comerciantes &eacute; boa, e eles fazem uso barba</li>

<li>6 S&eacute;culo XX</li>

<li>Cl&aacute;ssico/Tradicional - m&oacute;veis elegantes, luxuosos e mistura de tons</li>

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<li>06 - Not&iacute;cia</li>

</ul>

<p>Amo de S&atilde;o Paulo, cidade onde me escondo f&aacute;cil, camuflado na pedra. Governo Quer Reforma Tribut&aacute;ria ‘fatiada’, Diz Jornal pela falta de espa&ccedil;o. Sinto saudade (fugaz) do tempo em que n&atilde;o vivi e um arrependimento (suave) pelo que ainda n&atilde;o fiz. H&aacute; muito sangue no tinteiro. E resmas de papel virtual ao vento. Carrego meu moderno celular no bolso esquerdo, sobre o cora&ccedil;&atilde;o velho. Confronto signos e registro lembran&ccedil;as sentimentais. Entretanto privilegio a desculpa.</p>

<p>A todo o momento. C&acirc;meras Fotogr&aacute;ficas Antigas Pela Decora&ccedil;&atilde;o ponho no lugar do outro. Sinto dores (e parcas alegrias) que n&atilde;o s&atilde;o minhas. Sinto muito, sinto tudo. Reflexivo (ou m&iacute;ope?), sinto tal, que &agrave;s vezes nem sequer vejo sentido. Todavia nada digo. N&atilde;o me permito desanimar totalmente. Teu Z&eacute; Luiz n&atilde;o existe mais e eu que prontamente fui o filho, imediatamente sou o pai. Finjo estar meio contente.</p>

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